Através de uma série de coincidências inesperadas, eu escrevo biografias profissionais para executivas(os), advogadas(os), psicologas(os), médicas(os), etc. Já tinha escrito biografias artísticas para alguns amigos, mas nunca pensei em cobrar (óbvio, sou artista, péssima em cobrar pelo meu trabalho. rsrs.) Agora, faço isso para pagar as contas e estou gostando.
Na verdade, adoro escrever biografias profissionais de uma forma que nunca imaginei ser possível. Em geral sou anti-trabalho (aqui e aqui), mas a remuneração é boa (algo raríssimo para a maioria de nos), e mais importante é o impacto nas vidas profissionais das pessoas. Alguns clientes tinham esclarecido o que querem com trabalho e outros pararam de sentir vergonha sobre a falta de ensino superior.
Para não ser a hipócrita que diz aos outros para fazer algo que ela mesma não faz, decidi escrever minha própria biografia professional. Aqui sou eu.
Melissa Witcher é bilíngue, bicultural, de meia idade, é uma escritora profissional & literária, colagista & muralista autodidata.
Por uma década, depois de se formar na faculdade com um bacharel de artes na história, ela mudou de emprego em emprego em busca de seu propósito maior. Ela trabalhou como professora de história no ensino médio na Califórnia, assistente de biblioteca bolsista na Universidade Católica da América em Washington, D.C., orientadora socio-educativa para jovens de baixa renda em Boston e gerente de um programa de treinamento profissional para adultos em situação de rua em São Paulo, Brasil. Todos esses trabalhos eram desafiadores e valiosos de maneiras distintas, mas sempre parecia que faltava algo.
Em 2013, alguém lhe perguntou o que ela mais gostava de fazer e escrever foi a primeira coisa que lhe veio à mente. Melissa não escrevia nada não relacionado ao trabalho desde o colegial e não tinha treinamento formal. A inconveniência de sua resposta - sem qualificações, sem perspectivas - não mudou a verdade de seu insight. Ela era uma escritora e até que se comprometesse com esse objetivo, não encontraria a satisfação que procurava.
Cinco anos e muitas aulas depois, enquanto pesquisava para um romance que estava escrevendo (mais tarde autopublicado como Cidade Cinza sob o nome de plume Elis Angelico), fez uma aula de graffiti. Seu objetivo original era observar e aprender, não praticar, mas seu professor lhe disse duas coisas: 1) graffiti é algo a ser feito e 2) a rua tem espaço para todos. Com esse incentivo, ela começou a assinar na rua como Mulher, o que acabou levando-a para lettering e pintura de murais. Foi assim que descobriu que era artista, além de escritora.
Sem treinamento formal e sem paciência ou recursos para voltar à escola aos 40 anos, ela teve que criar seu próprio currículo, participando em dezenas de aulas de escrita criativa online e aulas comunitárias sobre gravura e colagem. Atualmente, ela é orientada por seu ex-professor de graffiti e um professor de gravura. Participou de uma exposição local com uma peça visual de sua tanka (um estilo de poesia japonesa) e publicou alguns contos em pequenas publicações independentes online. Ela acabou de terminar um mural e publica colagens autorais semanalmente no seu newsletter. Atualmente está trabalhando em um romance sobre o massacre do Carandiru e estudando tipo móvel e encadernação. Você pode encontrá-la escrevendo em amententevulgar.substack.com e sua arte no IG: @atwardrymind.
Para obter informações sobre seus serviços profissionais de criação de biografias, entre em contato com ela em melissa.witcher57@gmail.com.
Beijoooooos